O meu nude favorito é uma foto que tirei há alguns meses atrás. Eu olho para essa imagem e sinto uma mistura de emoções: amor próprio, autoaceitação e gratidão pelo meu corpo. Não foi fácil chegar a esse ponto, mas hoje entendo que a prática do nude pode ser uma ferramenta poderosa para construir uma autoestima saudável e positiva.

Por muito tempo, eu fui vítima dos padrões de beleza impostos pela sociedade. Eu nunca me sentia boa o suficiente, bonita o suficiente ou magra o suficiente. Minha autoestima ficou tão abalada que comecei a evitar espelhos e câmeras, com medo de encarar minha própria imagem. Foi quando decidi fazer um ensaio fotográfico nude.

A ideia de tirar minhas roupas e ficar exposta diante da câmera me assustava, mas eu estava determinada a vencer meus medos. Quando finalmente vi as fotos, fiquei surpresa: eu gostava do que via. Não porque eu achava que meu corpo era perfeito, mas porque eu finalmente tinha me aceitado como sou.

Foi assim que o meu nude favorito nasceu: não era uma tentativa de provar que eu era mais bonita que as outras pessoas, mas sim uma celebração do meu próprio corpo. A partir desse momento, comecei a perceber quanto tempo e energia eu havia desperdiçado me comparando com outras pessoas e me criticando.

Hoje, vejo a prática do nude como uma forma de amor próprio. Quando estamos diante de uma câmera sem roupas, somos obrigados a encarar nossas próprias inseguranças e vulnerabilidades. Mas quando conseguimos superar essa barreira e aceitar nosso corpo como ele é, a sensação é indescritível.

Claro que isso não significa que todas as pessoas precisam tirar fotos nuas para se sentir bem consigo mesmas. Cada um tem sua própria jornada de autoaceitação e existe uma infinidade de formas de praticar o amor próprio. Mas acho que é importante lembrar que o corpo é só uma parte do que somos e não deve ser a única coisa em que nos baseamos para nos sentirmos bem.

Em vez disso, a prática do nude pode nos ajudar a enxergar além das aparências e a valorizar outras características, como nossa personalidade, nossos talentos e nossas conquistas. Ao invés de nos compararmos com imagens idealizadas de perfeição, podemos aprender a apreciar a beleza única que nos torna quem somos.

Por isso, meu nude favorito não é só uma foto bonita, mas um lembrete constante de que a autoestima e o amor próprio são uma jornada constante, feita de altos e baixos, mas sempre valiosa e digna de ser trilhada.

Concluindo, o meu nude favorito pode não ser o seu, mas espero que essa reflexão possa ajudar a inspirar mais pessoas a aceitarem e amarem seus corpos como eles são. Afinal, a felicidade e a realização pessoal não vêm de fora, mas de dentro de nós mesmos. Vamos celebrar nossas diferenças e aprender a amar a pessoa incrível que somos.